Botão do Pânico será entregue a mulheres vítimas de violência em Foz

 

 

O dispositivo poderá ser acionado quando a mulher estiver em situação de risco. Imediatamente a Patrulha Maria da Penha será mobilizada para atender a ocorrência

Um convênio entre o Tribunal de Justiça do Paraná, Governo do Estado e a Prefeitura de Foz do Iguaçu permitirá a distribuição do “Botão do Pânico” para mulheres vítimas de violência doméstica e que possuam medidas protetivas, como complemento da lei nos casos de maior gravidade.

O dispositivo poderá ser acionado quando a mulher estiver em situação de risco. Imediatamente a Patrulha Maria da Penha será mobilizada para atender a ocorrência.

A princípio, 50 equipamentos serão disponibilizados. Eles serão operacionalizados pela Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do CRAM (Centro de Referência em Atendimento a Mulher), Vara de Violência Doméstica e Patrulha Maria da Penha.

De acordo com o secretário de Assistência Social, Elias de Oliveira, o dispositivo começará a ser entregue na próxima semana pela Patrulha Maria da Penha, que irá orientar as mulheres sobre a utilização. “Essa tecnologia permite o fortalecimento daquilo que nós já defendemos e devemos fortalecer, que é a Lei Maria da Penha. Não temos duvidas de que teremos um grande aliado para fortalecer a capacidade de enfrentamento a violência”, comentou.

 

Medidas Protetivas

A Justiça definirá quais mulheres receberão o dispositivo através de relatórios técnicos emitidos pelo CRAM. “Serão priorizadas as mulheres que já sofreram alguma violência, possuam medidas protetivas e estejam em risco iminente de morte”, explicou a coordenadora do CRAM , Kiara Heck. A Justiça também definirá, de acordo com a gravidade do caso, o tempo de permanência do equipamento com cada mulher.

“A política da mulher precisa dessa expansão. Temos em Foz um trabalho de referência na assistência a mulher vítima de violência, e o botão do pânico com certeza vem para somar”, completou Kiara.

Atualmente, Patrulha Maria da Penha atende cerca de 900 mulheres com medidas protetivas em Foz.

 

 

Assessoria

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