Hospital Costa Cavalcanti e o futuro do setor de Saúde em Foz

Para continuar oferecendo um serviço de excelência para a população de Foz do Iguaçu e região, com conceitos modernos e de alto padrão, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu Binacional, se prepara para somar à região mais serviços e infraestrutura de ponta, reformulando totalmente a sua unidade com uma grande expansão e reestruturação.

Construído inicialmente para atender os empregados da Itaipu, durante a construção da usina, o hospital, que completa 42 anos em julho, atende mais de 40 planos de saúde, pacientes particulares, e desde 1996 também os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em outubro, a Fundação Itaiguapy, criada para administrar o hospital, comemora 27 anos. A Itaipu Binacional é a principal mantenedora da instituição hospitalar.

Com o Plano de Negócios e o Plano Diretor da Fundação de Saúde Itaiguapy o complexo hospitalar será ampliado em 58 leitos, passando dos atuais 202 para 260 leitos e, numa etapa seguinte, para 280.

O plano de expansão, previsto para ser colocado em prática até 2023, prevê a reestruturação de mais de 20.800 metros quadrados do complexo, dos quais 12.315 metros quadrados de ampliação e outros 8.503 metros quadrados de reforma. Atualmente, a área total é de 25 mil metros quadrados.

O plano inclui ainda equipamentos e mobiliários para a ampliação. Na conclusão do plano de expansão devem ser gerados mais de 200 novos empregos diretos no hospital, além de empregos indiretos.

Na primeira fase, o Serviço de Endoscopia foi reestruturado com 114 metros quadrados. O próximo passo, será a ampliação da Oncologia e do Centro Clínico com novo Laboratório de Análises Clínicas.

Ainda este ano, a expectativa é dar a largada para a principal estrutura a ser construída, a nova Unidade Materno-infantil, que terá 8 mil metros quadrados. O centro cirúrgico, o serviço de imagem, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o Serviço de Urgência e Emergência, também passarão por ampliação até 2023.

Outra ampliação com apoio da Binacional, é o laboratório do Centro de Medicina Tropical (CMT) da Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu (PR), única planta da América Latina adaptada para fazer exames em material genético tanto de humanos como de animais, dentro do conceito de saúde única, que também se prepara para expandir os serviços e atender cooperativas que atuam no setor do agronegócio. A ideia é transformar o espaço em um centro de referência para diagnóstico de sanidade animal, oferecendo exames genéticos, microbiológicos e físico-químicos de alta qualidade.

A expansão abre um novo e amplo campo para o CMT, pois a nova estrutura poderá favorecer especialmente as cooperativas que trabalham com a exportação de carnes. Laudos oficiais, com selo do Ministério da Agricultura, poderiam ser emitidos em menos de 24 horas, dando agilidade a processos de movimentação e liberação de cargas.

“Além da ampliação física, que aumentará a capacidade de atendimento, também estamos visando à ampliação e qualificação do quadro de médicos e colaboradores, para proporcionar uma experiência única aos nossos pacientes”, afirmou o diretor-superintendente do HMCC, Fernando Cossa.

Um hospital de excelência

Um dos fatores que atestam os bons serviços prestados, é que o Costa Cavalcanti se encontra entre os poucos hospitais brasileiros (apenas 3,5%) que atingiram o nível 3 de acreditação (uma espécie de certificação da qualidade para serviços hospitalares). É o primeiro Hospital do interior do Paraná a conquista e manter o mais alto nível da acreditação brasileira.

Outro selo importante que o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) tem a honra de destacar, é que foi considerado o melhor hospital do Paraná e o 3º melhor do Sul do Brasil, por meio da avaliação da revista americana Newsweek, feita em parceria com o “World’s Best Hospitals 2021”.

Pelo segundo ano consecutivo, o HMCC figura entre os melhores do País. Nesta nova publicação, ficou na 16ª posição entre os hospitais brasileiros, subindo duas posições em relação ao ranking anterior, quando ficou em 18º lugar.

O resultado coloca a instituição de Foz, criada pela Itaipu, na mesma lista em que estão hospitais de referência internacional, como o Israelita Albert Einstein (SP), Moinhos de Vento (RS) e Sírio-Libanês (SP), que figuram respectivamente em 1º, 2º e 3º lugar do Brasil.

A pesquisa de uma das mais renomadas publicações internacionais é feita a partir da apuração com especialistas, pacientes e indicadores da área. Há décadas, o ranking aponta as melhores instituições de saúde nos Estados Unidos. Pelo terceiro ano consecutivo, a avaliação incluiu o Brasil – e o HMCC já aparece duas vezes como uma referência de excelência.

Olho

Referência no atendimento Covid de Foz do Iguaçu e região

O Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela Itaipu Binacional, tem mais motivos a comemorar. Em pouco mais de um ano após a chegada da covid-19 em Foz do Iguaçu, mais de 1400 pessoas passaram pelo centro hospitalar, e em maio comemorou a marca de mil altas hospitalares de pacientes que foram diagnosticados com a doença. “Para nós esta marca é muito especial, pois comprova o envolvimento e competência de todos os profissionais que se empenharam para superar os desafios desta pandemia”, reconheceu Fernando Cossa.

O HMCC, que mantém uma ala exclusiva para covid-19 para casos de comorbidades e sobrecarga de leitos públicos da região, colocou toda a equipe à disposição dos pacientes. “Tem sido um esforço concentrado para salvar a vida de cada paciente que entra em nosso hospital”, disse o diretor.

A Itaipu Binacional investiu recursos para a criação de uma ala exclusiva de atendimento de pacientes com novo coronavírus no HMCC, com 50 leitos de UTI e 22 de semi-intensiva. Os casos dos pacientes SUS das referências do HMCC não são cobrados nem do município, nem do Estado.

Segundo Fernando, a instituição adota no atendimento aos pacientes com diagnóstico do novo coronavírus protocolos clínicos modernos e atualizados em alinhamento com o Ministério da Saúde e pautado nos periódicos do Centers for Disease Control and Prevention (CDC-EUA), Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Apoio da Itaipu

A diretoria brasileira de Itaipu investiu mais de R$ 86 milhões no enfrentamento à covid-19. A medida foi adotada em consonância com as diretrizes do governo federal. Desse total, cerca de 50 milhões foram incluídos em convênio com o HMCC para a criação de uma ala exclusiva da covid-19 e repasse de equipamentos e insumos para demais unidades hospitalares da região de abrangência.

Com o apoio, também foi possível credenciar o Laboratório de Saúde Única do Centro de Medicina Tropical como apoio ao Laboratório Central do Paraná para fazer os exames da covid-19, o que diminui o tempo para o resultado. Já foram realizados mais de 68 mil exames, 37 mil para foz e 31 para a 9ª regional de saúde.

 

 

 

Assessoria

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