Grafitagem no CAPS AD rememora a Luta Antimanicomial

O Centro de Atenção Psicossocial Álcool de Drogas (CAPS AD) Solidariedade de Foz do Iguaçu realizou nesta terça-feira (18) a ação de grafitagem em prol do Dia da Luta Antimanicomial. A ação envolveu os pacientes atendidos pelo centro e o grafiteiro Wlademir Zanatta.

A participação coletiva trabalha a conscientização da população para a data histórica. “A luta é diária, temos que ser perseverantes e defender uma política de saúde mental fortalecida e bem estruturada para que todos sejam atendidos dignamente e com igualdade de direitos”, disse a diretora de Saúde Mental, Simone Rugani Topke.

A grafitagem realizada pelos pacientes tem o objetivo de rememorar o Movimento da Reforma Psiquiátrica, que teve seu início na década de 70 e redirecionou o modelo assistencial em saúde mental. A luta antimanicomial foi contra ao modelo institucionalizado de atenção à saúde mental, representado pelos manicômios. Muitas dessas instituições tinham práticas que violentavam o paciente. Os movimentos contra essa abordagem buscaram um atendimento mais íntegro, humano e social possível às pessoas que apresentam algum transtorno mental.

“Nos organizamos para ter material suficiente para esta ação. As tintas usadas aqui foram compradas com o dinheiro adquirido com a venda das camisetas da oficina de serigrafia, que também é realizada aqui no CAPS AD. A decisão de usar o recurso foi conjunta com os pacientes, investir em uma nova fachada foi uma decisão de todos”, contou a terapeuta ocupacional Daiane Mumbach de Oliveira.

 

RAPS Foz

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Foz do Iguaçu conta com equipamentos que promovem o acolhimento, apoio e tratamento a pessoas que fazem uso de álcool ou outras drogas, ou que possuam algum problema de saúde mental. Entre os espaços especializados estã CAPS AD, CAPSi, CAPS II, Ambulatório de Psiquiatria, Unidade de Acolhimento Adulto e Infantil. Todos esses serviços podem ser acessados gratuitamente.

 

CAPS AD Solidariedade

O CAPS AD Solidariedade atende cerca de 300 pacientes adultos por mês e promove oficinas de ressocialização. O centro oferta os serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, com oficinas e palestras. O espaço é constituído por equipe multiprofissional de atuação interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em geral, incluindo aquelas que fazem uso de crack, álcool e substâncias psicoativas.

 

 

 

Assessoria

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