Depois do fechamento do escritório da usina de Itaipu em Curitiba, a Fundação Itaipu Brasil (Fibra) segue os mesmos passos da mantenedora e será transferida para Foz do Iguaçu. A Itaipu Binacional está investindo R$ 5,2 milhões na obra, que deverá ficar pronta em tempo recorde de cinco meses, ou seja, em fevereiro de 2021. O local escolhido para a construção é um terreno doado pela usina, na Vila A, próximo do Centro Executivo. A medida segue diretriz da gestão Silva e Luna.
São 60 empregos diretos que se somam a mais de mil outros gerados pelas obras estruturantes financiadas pela empresa. A assinatura da ordem de serviço ocorreu na manhã desta terça-feira (8), no local da futura sede, e contou com a presença de diretores de ambas as instituições e das empresas contratadas para os serviços.
Com a transferência dos empregados da Itaipu lotados na capital paranaense, entre agosto de 2019 e janeiro de 2020, o passo seguinte foi planejar também a mudança de endereço da fundação, que é responsável pela administração do plano previdenciário dos funcionários brasileiros da empresa e que ocupava parte das salas do Edifício Parigot de Souza, mesmo local do escritório de Itaipu.
A nova sede será erguida em uma área de 5.300 m2 e a edificação terá um total de 1.383 m2. As obras serão executadas pela Tarobá Construção, com projeto da Stadium Arquitetura. Ambas as empresas são locais. A proposta é construir um escritório que proporcione melhorias no desempenho, na produtividade e favoreça o clima organizacional. A nova sede abrigará cerca de 30 empregados da entidade.
“A transferência da sede da Fibra para Foz do Iguaçu é um marco importante, em linha com as diretrizes estratégicas de sustentabilidade das fundações mantidas por Itaipu, além de fomentar o desenvolvimento social, econômico, ambiental, cultural, geração de emprego, renda e bem-estar social”, afirmou a diretora superintendente da Fibra, Andréa Silva Medeiros.
“Temos assistido Itaipu passar por uma série de mudanças, adequando-se a uma nova realidade. E a Fibra não ficou indiferente a isso. Em Foz, ela ficará mais perto de seus assistidos e da administração central, agilizando o processo de tomada de decisões”, disse Silva e Luna. “Este é um investimento que está 100% de acordo com o interesse da nossa gente. Afinal, estamos trabalhando para aqueles que fazem de Itaipu o orgulho de todos nós, brasileiros e paraguaios”, completou.
O sócio-diretor da Tarobá, Renato Pena Camargo, elogiou o processo de seleção pública (utilizado para definir os prestadores de serviços da obra), por ter sido moderno, ágil e transparente. Ao todo, participaram oito construtoras e a definição se deu pelo menor preço. “É uma grande honra termos sido selecionados. A cidade ganha muito com isso, já que as empresas que vão participar desse grande projeto são daqui (de Foz do Iguaçu)”, disse Camargo.
Também participaram da solenidade de assinatura o diretor de Coordenação da Itaipu, general Luiz Felipe Carbonell, o diretor financeiro da Fibra, Flúvio Ricardo Nascimento, o diretor de seguridade, Rogério Machado da Costa Barros, e a representante da Stadium Arquitetura, Dulci Fritzen Oliveira.
Entre as obras estruturantes financiadas pela Itaipu, destaque para construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, ampliação e modernização do aeroporto de Foz, construção do Mercado Municipal e a duplicação da BR-469.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil Se de 90% do Paraguai.