O termo popular “reumatismo” engloba mais de 100 enfermidades, algumas bem conhecidas como artrite, bursite, tendinite, artrose e outras. A comemoração alerta a necessidade de superar o preconceito
Mas afinal, o que é reumatismo? Diferente do que muitos acreditam, o reumatismo não é um tipo de doença e sim um termo popular que designa um grupo de mais de 100 enfermidades que atingem os músculos, tendões, ossos, articulações, além de algumas doenças do sistema imunológico. As mais conhecidas são artrite reumatoide, artrose, bursite e tendinite. No entanto, as doenças reumáticas podem atingir também órgãos internos, como coração e rins.
No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 20 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de doença reumática. Diante desse número crescente de diagnósticos, a data 30 de outubro foi fixada para orientar e conscientizar a população contra ideias erradas e mesmo o preconceito contra a enfermidade. Por exemplo, apesar de ser associado a idosos, o reumatismo pode atingir o paciente em qualquer idade da vida, inclusive na infância.
Mas as chances de sofrer com alguma doença reumatológica aumenta à medida que a idade avança. Os idosos, por exemplo, são os que mais têm artrose — um problema reumático provocado pelo desgaste natural da cartilagem articular. Já a gota, doença reumática relacionada ao aumento de ácido úrico no sangue, é mais frequente nas pessoas do sexo masculino.
O médico reumatologista de Foz do Iguaçu, Dr. Osvaldo Haider, explica que na maioria das vezes, as doenças reumáticas apresentam sintomas claros e podem ser percebidos pelo próprio paciente. Alguns desses sinais são: dores nas articulações, principalmente por mais de seis semanas; vermelhidão, calor e inchaço nas articulações; dificuldade para movimentar as articulações ao acordar; dores ao esticar os braços sobre a cabeça; dores ao elevar os ombros até tocar o pescoço; dores nas costas que pioram com o repouso, de madrugada e pela manhã, entre outros.
Uma dúvida frequente levantada é se as pessoas acometidas vão precisar de cadeira de rodas ou se vão ficar com as mãos deformadas, relata o reumatologista. “Percebo que a expressão reumatismo soa grave para alguns deles, que acham que vão ter problemas para andar, trabalhar, e não ter uma vida normal”, afirma o médico
Com a evolução da medicina que permitiu a formulação de medicamentos aliado ao diagnóstico precoce proporciona ao paciente conviver com a doença sem comprometer sua qualidade de vida.
É claro que o cuidado e o manejo das doenças reumáticas dependem exclusivamente do comprometimento do paciente em realizar o tratamento, que incluem o uso do medicamento, acompanhamento médico, prática de exercícios físicos e adoção de hábitos saudáveis, finaliza Dr. Osvaldo Haider
Dr. Osvaldo Haider é médico reumatologista
R. Martins Pena, 356⠀- Policlínica Bremm- Foz do Iguaçu- PR ⠀⠀⠀⠀
Contato: (45) 3025 6925 / (45) 99105 3217⠀⠀⠀
Assessoria