Levantamento do Cepecon/UNILA aponta aumento de 27% no óleo de soja em outubro

 

O levantamento mensal do Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon) da UNILA mostrou que os iguaçuenses pagaram 27% a mais pelo óleo de soja no mês de outubro. Óleos e gorduras foram os produtos que mais pesaram no orçamento doméstico no período, com alta de 19,4%, de acordo com a pesquisa que calcula o Índice de Preços ao Consumidor de Foz do Iguaçu (IPC-Foz). O Índice, que mede a variação de preços de todos os produtos da cesta básica, teve um acréscimo de 1,6% em relação ao mês de setembro.

O levantamento também destacou a alta de 14% no preço do arroz, ainda como reflexo da demanda aquecida, aliada à baixa oferta. “No entanto, o preço do arroz nas regiões produtoras já começa a recuar, e a expectativa é de redução dos preços ao consumidor nos próximos meses”, explica o coordenador do Cepecon, professor Henrique Kawamura. A batata teve um grande aumento, de 66,1%, em consequência do menor volume ofertado. Parte da colheita foi realizada em setembro, reduzindo a oferta em outubro. Além disso, a alta do dólar contribui para o aumento dos custos de produção. Já o preço da cebola reduziu 17,4% e o do pepino, 2,1%. Entre as frutas, destaca-se a redução nos preços da manga (-26,4%), que está no pico da colheita, do limão (-15,2%) e da maçã (-7,6%).

Entre as proteínas de origem animal, o coxão mole aumentou 9,9%. A alcatra está com preços 6,7% mais altos e a costela teve aumento de 7,7%. Já a paleta bovina reduziu 2% e o peito, 2,5%.Com a alta nos preços da carne bovina, a demanda por aves tem aumentado nas últimas semanas. Mas os preços da soja e do milho têm impactado nos custos de produção, uma vez que servem de alimentação básica nas granjas. Com isso, o preço do frango inteiro aumentou 15,2% e o dos ovos, 2,8%.

O leite UHT reduziu, no período, cerca de 2,2%, e o pão francês está 1,1% mais barato. Nos artigos de limpeza, destaca-se a baixa no preço do sabão em pó, com queda de 15,8%. Já no item de higiene pessoal, o preço do papel higiênico teve redução de aproximadamente 15,2%.

 

 

 

Assessoria

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