Com resultados muito mais rápidos, as respostas ajudam a traçar o perfil epidemiológico de Foz e região
Desde que foi habilitado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PT) há três meses e meio, o Centro de Medicina Tropical (CMT) do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), mantido pela usina de Itaipu, já aplicou cerca de 12.700 mil exames de RT-PCR para o diagnóstico da covid-19 nos municípios da 9ª Regional de Saúde.
Do total de 12.694 mil exames registrados até esta segunda-feira, 10, 6.371 são de municípios da 9ª Regional (SUS) e 6.323 exames de pacientes de Foz do Iguaçu e região, atendidos no HMCC. A 9ª regional é composta pelos nove municípios da microrregião de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná — Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, São Miguel do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis e Foz do Iguaçu.
Se fosse só em Foz
Só para efeitos de comparação, esse número seria suficiente para testar quase 5% da população total de Foz do Iguaçu, estimada em 253.962 pessoas. Providencial para a obtenção de diagnóstico confiável, os testes com resultado rápido, ajudam o HMCC a traçar um panorama epidemiológico real em Foz do Iguaçu e região, de onde chegam as amostras.
Agilidade
As respostas já vinham sendo dadas em ritmo acelerado. Com a chegada da segunda máquina, no início de julho, e a contratação de profissionais para o funcionamento do laboratório 24 horas, a capacidade aumentou numa média de 300 a 500 exames por dia. “Só em julho, 6.306 exames foram feitos, representando um acréscimo de 72,5% quando comparado ao mês anterior”, disse o diretor superintendente do HMCC, Fernando Cossa.
Resultados rápidos
Os testes de PCR para identificação em tempo real da presença do novo coronavírus são feitos em pacientes internados no HMCC e também nas pessoas que tiveram as coletas feitas pelas secretarias de saúde dos municípios da 9ª Regional de Saúde.
Os resultados variam de laboratório para laboratório. “Aqui no Hospital Ministro Costa Cavalcanti estamos trabalhando com até seis horas para entregar o resultado para pacientes ambulatoriais e três horas e meia para pacientes internados”, reforçou o gerente do CMT, Robson Delai.
Para o diretor superintendente, “os resultados também servem para direcionar a ala específica em que o paciente será internado, evitando assim o cruzamento de fluxos e agilizando o manejo dos pacientes”.
Itaipu contra a covid-19
Todos os insumos e equipamentos comprados para o enfrentamento da covid-19 no HMCC foram adquiridos com os recursos destinados pela Itaipu, que já aplicou mais de R$ 24 milhões para combater a pandemia. Desse valor, R$ 15 milhões foram usados na criação de uma ala exclusiva para atendimento de pacientes graves da doença.
A unidade da covid-19 também recebe pacientes do Sistema Único de Saúde das referências de média e alta complexidade atendidos pelo HMCC, como cardiologia, oncologia e gestação de alto risco, sem nenhum custo para o Estado ou Município. “É a própria Itaipu que paga essa despesa por meio de um convênio com o hospital”, explica o coordenador do GT Estratégico da Covid-19, coronel Aureo Ferreira. E complementa: “a medida atende diretriz do governo federal. Temos feito tudo de forma responsável e transparente nossas ações no combate à pandemia para ajudar a nossa gente”, finaliza Aureo.
Fotos: Rubens Fraulini
Assessorias de Comunicação HMCC e Itaipu