Brasileiro volta a viajar e impulsiona o turismo em Foz, avalia SindHotéis

Foz do Iguaçu foi uma das cidades brasileiras que mais sofreu com a pandemia. Hotéis, bares, restaurantes e pousadas tiveram que fechar as portas, seguindo todos os decretos sanitários da Anvisa, e o turismo é a indústria da cidade que movimenta a economia local.

Tudo está voltando ao normal, e julho, temporada de férias mais aguardada pelo setor, superou a expectativa dos hoteleiros, com ocupação acima de 80%. É o primeiro mês que todos estão podendo operar sem restrições sanitárias, como o uso de máscaras. Os hotéis investem em novidades, reformas, equipe de recreação animada, jantares temáticos, e muitos mimos aos hóspedes, até mesmo os pets ganham tratamento vip em alguns hotéis que preparam toda uma estrutura para recebê-los.

De acordo com Marcelo Martini, Presidente do Sindhotéis de Foz, o mês de julho trouxe surpresas mesmo antes de começar. “Muitos hotéis e pousadas já estavam com mais de 60% de ocupação, isso mostra que o nosso destino está sendo muito procurado, mesmo com poucas opções de malha aérea, mas o turismo rodoviário está retornando, foi um mês fantástico, onde a média de ocupação passou de 80%, hotéis, bares e restaurantes tiveram movimento além da expectativa, todos estavam preparados para receber e dar boas-vindas aos visitantes”.

Voos Internacionais

Segundo a Embratur o mês passado registrou 3.806 chegadas de voos internacionais ao país. Na comparação com maio, o aumento na conectividade foi de 7,29% e, em relação a junho do ano passado, de 355,36%, o aumento expressivo da conectividade continuará até o início de 2023. Estão previstos 84 novos voos e 47 frequências adicionais até fevereiro do ano que vem. De janeiro a junho deste ano, mais 84 voos entraram em operação e 36 frequências foram adicionadas. Segundo a Embratur o mês passado registrou 3.806 chegadas de voos internacionais ao país.

Turismo Rodoviário

De acordo com o Anuário Braztoa, publicado em abril, houve um aumento de 12 pontos percentuais das vendas somente do terrestre (45,6%), assim como aumento de 3 pontos percentuais das vendas de experiências completas com aéreo e terrestre (34,7%).

Turismo em alta

No Brasil, o turismo representa uma parcela relevante da economia. Ocupando a 4ª posição na balança comercial, perdendo apenas para a mineração, setor automotivo e agricultura. De acordo com a Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (ABRACORP) demonstrou que o faturamento de maio deste ano chega R$ R$ 1,093 bilhão, abaixo apenas 2,4% do mesmo período de 2019. Se continuar nesse ritmo, o setor deve fechar com um faturamento 20% maior do que o ano de 2019, período ainda pré-pandemia.

“A nova retomada do turismo pós pandemia está se consolidando, e isso mostra que nos próximos meses, agosto com o Rally dos Sertões, setembro, outubro e novembro, também teremos gratas surpresas no movimento da região fronteiriça, isso vem de encontro ao novo momento e o novo turista que está frequentando a fronteira, não o turista estrangeiro, mas o turista nacional que vem redescobrindo e valorizando as rotas turísticas no Brasil”, afirmou Martini.

 

 

 

 

Assessoria

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