A secretária municipal da Fazenda, Salete Horst, disse na quarta-feira, 15, que, ao ganhar um novo espaço para atendimento, a Central de Empreendedor ampliou também a oferta de serviços e apoio às micro e pequenas empresas de Foz do Iguaçu.
“Somado a inclusão desses serviços está sendo reestruturado o escritório de compras públicas, um espaço de divulgação dos editais, capacitações e orientações empresariais”, conta Salete.
A central integra o programa Foz Desenvolve e foi apresentada aos gestores mineiros interessados pelas expertises da gestão local na formalização e apoio às empresas. “A central tem um papel estratégico no desenvolvimento dos programas de apoio às empresas, independente do faturamento dessas empresas. Hoje, o procedimento de abertura de uma empresa até seu funcionamento legal acontece de forma célere”, disse Salete.
“Não existe hoje nenhum papel para abertura de empresas, todos os serviços e solicitações podem ser feitas online. Desde 2018, o Comitê Gestor tem trabalhado arduamente para facilitar o acesso e desburocratizar os processos de empresa, não é à toa que hoje Foz do Iguaçu é o oitavo município mais rápido do país, fora das capitais, em termos de abertura de empresa e transparência nesses processos”, completou.
Regularização
Salete Horst, no entanto, enfatizou a necessidade das empresas se regularizarem perante ao município. “Foz tem mais de 40 mil empresas na base da Receita Federal, porém um pouco mais da metade buscou regularização”.
O programa Resgate Empresarial, segundo a secretária da Fazenda, também faz a busca dos empresários que abriram suas firmas e que por algum motivo não procuraram a prefeitura para regularizar a licença de funcionamento. “Esse programa atende ao empresário que fez a abertura da sua empresa na Receita Federal, Junta Comercial, mas não se legalizou junto ao município”.
“A prefeitura e as entidades parceiras têm feito esse trabalho e muitos empresários têm buscado pela regularização. Agora, vamos ampliar esse programa e buscar os empresários que ainda não se regularizaram para tentar entender qual é a dificuldade que enfrentam para ter a sua empresa totalmente regular”, disse Salete Hortz.
A secretária disse ainda que são vários os motivos para deixarem de regularizar a condição empresarial, a exemplo, a compatibilidade do zoneamento urbano. “Com esse programa, buscaremos uma solução para que a empresa exerça seu ofício. Outros casos podem ser por conta de gestão ou por conta da pandemia”.
Assessoria